25 OUTUBRO–01 NOVEMBRO
MOSTRA RETROSPECTIVA PAULA GAITÁN






DIÁRIO DE SINTRA
Paula Gaitán 2007 90min LIVREEm que se diferem o viajante e o exilado? Como pensar a memória criada no exílio? Esses são os eixos pelos quais gira Diário de Sintra (2008), de Paula Gaitán. O filme é um relato poético do exílio de Glauber Rocha nesta cidade, em que as fotografias servem de guia mnemônico para a busca de vestígios da passagem do cineasta por Sintra. O filme se constrói na fronteira de uma memória fragmentada, involuntária, inconclusa e precária.




VIDA
Paula Gaitán 2008 70min 10 anosVida é um filme sobre a atriz brasileira Maria Gladys. Vida é luz e sombra. Vida é um filme de celebração, uma homenagem à potência de estar viva, uma reflexão do que é ser uma atriz brasileira e a possibilidade de se doar com paixão e criatividade. A construção da ação poética do ator como um grito de liberdade que ilumina. “Sinto já coragem, sangue e seiva / Para vida nova, novo jogo...”



AGRESTE
Paula Gaitán 2010 76min LIVREO agreste pode ser vários lugares, assim como Marcélia Cartaxo pode ser várias mulheres. A atriz é colocada frente à natureza e outras figuras femininas, duplos seus em alguma instância. Destes encontros surgem novas possibilidades de se operar no mundo da representação.



EXILADOS DO VULCÃO
Paula Gaitán 2013 125min 14 anosEla conseguiu salvar do incêndio uma pilha de fotografias e um diário com frases escritas à mão. Estas palavras e rostos são os únicos rastros deixados pelo homem que ela um dia conheceu e amou. Cruzando montanhas e estradas, ela tenta refazer os passos dele. Os lugares que ela visita carregam pessoas, gestos, lembranças e histórias que, pouco a pouco, se tornam parte de sua vida.